Vamos direto ao ponto: a ausência de Bia Zaneratto é um duro golpe para as esperanças do Brasil nas Olimpíadas de Paris. A atacante era uma das jogadoras certas na convocação de Arthur Elias, técnico da Seleção Brasileira.
Eu tinha esperanças de ver a “Imperatriz” brilhando na competição, afinal, ela é uma das grandes estrelas do futebol feminino nacional. Mas a vida às vezes nos reserva contratempos inesperados, e essa lesão por estresse no quarto metatarso veio em uma hora muito inoportuna.
Agora, o treinador Arthur Elias enfrenta um verdadeiro quebra-cabeças para encontrar uma substituta à altura de Bia Zaneratto. Nos últimos amistosos contra a Jamaica, ele já havia convocado Debinha e Laís Estevam para os lugares de Bia e Priscila, respectivamente.
Mas a vaga deixada pela “Imperatriz” é de peso. Eudimila, do Corinthians, e Geyse, do Manchester United, também são opções que Arthur pode considerar. No fim das contas, o técnico terá de tomar uma decisão difícil, mas crucial para as ambições olímpicas do Brasil.
Apesar da decepção, não posso deixar de admirar a força e a determinação de Bia Zaneratto. Ela lutou bravamente contra a dor da fascite plantar por meses, tudo para ter a chance de disputar mais uma Olimpíada.
Como a própria Bia disse, “fui no meu limite, fiz tudo que estava ao meu alcance.” Essa atitude guerreira é inspiradora e merece todo o respeito. Tenho certeza de que ela voltará mais forte após se recuperar dessa lesão.
No esporte, assim como na vida, enfrentamos constantemente desafios e contratempos. A lesão de Bia Zaneratto é apenas mais um obstáculo a ser superado pela Seleção Brasileira.
Cabe agora a Arthur Elias e suas jogadoras unirem forças e encontrarem a melhor solução para essa baixa importante. Com determinação e trabalho em equipe, tenho confiança de que o Brasil chegará forte em Paris, pronto para brigar por mais uma conquista olímpica.