Para coibir fraudes, a partir de novembro de 2024, o Banco Central impôs novas regras que limitam os valores que podem ser transferidos via Pix utilizando dispositivos que não haviam sido cadastrados anteriormente. Os bancos poderão autorizar transações em celulares ou computadores desconhecidos com valores máximos de R$ 200 por cada Pix, além de um limite diário de R$ 1.000 nesse tipo de equipamento. Para reestabelecer o limite, o usuário deverá cadastrar o dispositivo junto à instituição financeira, o que pode envolver identificação biométrica, código por SMS ou WhatsApp e localização geográfica.
A partir de fevereiro de 2025, o Pix por Aproximação, similar aos pagamentos com Apple Pay, Samsung Pay ou Google Pay, ficará disponível no Brasil. Essa novidade permitirá que os usuários possam efetuar pagamentos com o celular sem a necessidade de autenticação no aplicativo do banco a cada transação. O pagamento será feito utilizando a carteira digital do próprio celular, que geralmente é protegida com biometria facial ou impressão digital.
Em junho de 2025, o tão aguardado Pix Automático deve ficar disponível. Essa funcionalidade permitirá automatizar pagamentos recorrentes, como contas de água, luz, internet, telefone, escolas, academias e planos de saúde. Uma das vantagens do Pix Automático é que não haverá a necessidade de convênios com cada banco, como acontece no débito automático tradicional. Basta o usuário autorizar a cobrança diretamente no aplicativo do seu banco.
O Pix tem se mostrado uma verdadeira revolução no sistema de pagamentos brasileiro, e essas novidades que estão por vir apenas reforçam a importância dessa ferramenta. Com a chegada do Pix Agendado Recorrente, dos limites em dispositivos desconhecidos, do Pix por Aproximação e do Pix Automático, o Banco Central está deixando o Pix ainda mais seguro, eficiente e conveniente para os usuários. É impressionante como o Pix tem evoluído desde o seu lançamento em 2020, e mal posso esperar para ver o que o futuro reserva para esse sistema tão inovador.