Atualmente, na versão 24H2 do Windows 11, o Prism só consegue rodar o Adobe Premiere Pro 25. Entretanto, com a nova versão de testes, a promessa é que uma gama de software x64 se torne acessível. Isso representa um ganho significativo, principalmente em um mundo onde a diversidade de aplicativos é essencial para a experiência do usuário.
Além disso, é importante mencionar que a CPU virtual utilizada pelo Prism terá suporte para extensões adicionais da arquitetura x64. Essa inclusão pode aumentar o desempenho geral em até 20%, conforme afirmado pela Microsoft. É uma mudança que pode revolucionar como os usuários interagem com seus dispositivos ARM, que até agora lutavam para se compatibilizar com uma ampla variedade de softwares.
Não obstante, o cenário de jogos para Windows no ARM ainda deixa a desejar. Apesar do emulador possibilitar a execução de games x86 de 64 bits, a Microsoft manteve uma postura reservada em relação a esse aspecto. A expectativa é que os jogadores não fiquem de fora dessa evolução da plataforma, mas é algo que ainda precisa ser confirmado oficialmente.
No caminho da implementação da arquitetura ARM no Windows, a Microsoft não pode ignorar os desafios enfrentados. Afinal, a Apple já provou que a transição para chips ARM pode resultar em produtos de alto desempenho, como o bem-sucedido Apple Silicon. Por outro lado, os dispositivos Windows ainda precisam melhorar seu suporte para software.
Muitos aplicativos já contam com versões nativas para ARM, como Chrome, Photoshop e ferramentas do Office. Mas ainda há uma expectativa de que um grande número de programas seja refeito para a nova arquitetura. E é neste contexto que o emulador Prism ganha importância crucial, dando aos usuários uma solução viável até que mais softwares nativos estejam disponíveis.
Entretanto, surgem questionamentos na comunidade de usuários. Comentários em fóruns e redes sociais expressam preocupações sobre a qualidade do desempenho do Prism. “Isso aí já nasceu bugado”, afirmou um usuário, refletindo sobre a experiência que alguns enfrentaram ao tentar rodar aplicações. Outros ponderaram sobre a capacidade do Windows em rodar aplicações x86 e x64, questionando se o emulador será realmente eficaz. É um lembrete de que, apesar das promessas, a implementação de novas tecnologias sempre traz desafios.
A jornada do Windows em direção à compatibilidade com ARM ainda está em seus primeiros passos, mas as intenções são claras. A Microsoft está comprometida em facilitar essa transição para desenvolvedores e usuários. Cada avanço, ainda que pequeno, representa um movimento em direção a um futuro onde a arquitetura ARM possa ser plenamente aceita no ecossistema Windows.
Em resumo, o lançamento do emulador Prism marca um importante passo para que o Windows 11 se torne mais inclusivo em termos de compatibilidade de software. Resta saber se os usuários realmente experimentarão melhorias significativas na usabilidade e no desempenho de seus dispositivos ARM. A expectativa é grande e será interessante acompanhar os desenvolvimentos futuros.
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