Naquele momento, Inocêncio se enche de coragem para encarar seu algoz. Ele abre os braços, pronto para receber o impacto do animal. No entanto, quando fecha os olhos, esperando o inevitável, algo inesperado acontece. O Bumba simplesmente desaparece, deixando-o sozinho na estrada.
Atordoado, Inocêncio decide se despedir da imagem de Nossa Senhora na capela onde ficava a casa de Maria Santa. Lá, ele acende uma vela e faz uma prece, usando um tom de despedida. Essa cena marca um momento de reflexão e aceitação do seu destino.
Nesse instante, o filho de Inocêncio, João Pedro, chega e exige explicações. O coronel, no entanto, praticamente o ignora, sendo acusado de trair a memória da mãe do rapaz. Quando João Pedro pergunta se o pai voltará, Inocêncio responde: “De certa forma eu tô indo só de corpo, minha alma continua enterrada aqui”.
A jornada de Inocêncio nessa cena é um reflexo da vida, onde a realidade e a fantasia se fundem, desafiando nossas percepções. É nesse momento de enfrentamento que ele se prepara para uma possível despedida, buscando proteção e aceitando seu destino. Essa história nos lembra que, mesmo em meio a circunstâncias inesperadas, é possível encontrar momentos de reflexão e transformação.