Essa informação pode surpreender muitos fãs que acompanharam a jornada de Benedict desde o início. Afinal, nos livros de Julia Quinn que inspiraram a série, Benedict é retratado como um cavalheiro heterossexual que encontra o amor com Sophie, uma jovem de origem humilde. No entanto, a equipe de roteiristas da Netflix decidiu tomar um caminho diferente, explorando a sexualidade e a autoaceitação do personagem de uma maneira mais autêntica e representativa.
Segundo Brownell, os sinais da identidade queer de Benedict estavam lá desde as primeiras temporadas. “Benedict está descobrindo seu lugar na sociedade… e como ele pode contornar as regras da sociedade, ao mesmo tempo em que é fiel a si mesmo”, ela explica em uma entrevista ao site Glamour.
É uma jornada complexa e desafiadora, especialmente em um período histórico onde as convenções sociais eram tão rígidas e opressivas. No entanto, é exatamente essa luta pela autenticidade que torna a história de Benedict tão cativante e relevante para os espectadores modernos.
Como era de se esperar, a revelação sobre a sexualidade de Benedict dividiu opiniões entre os fãs. Alguns aplaudiram a ousadia da Netflix em trazer mais representatividade LGBTQIAPN+ para a tela, enquanto outros se sentiram traídos pela divergência dos livros originais.
No entanto, é importante lembrar que a adaptação para a TV sempre implica em algumas mudanças e liberdades criativas. E, neste caso, a decisão de retratar Benedict como parte da comunidade LGBTQIAPN+ parece estar alinhada com o espírito progressista e inclusivo da série.
Seja como for, a revelação de Jess Brownell sobre Benedict Bridgerton é um lembrete poderoso de que a representatividade importa. Ao abraçar a diversidade de identidades e experiências humanas, “Bridgerton” se torna mais rica, mais autêntica e mais relevante para os espectadores de todas as origens.