É inegável que estamos vivendo em um momento de profundas transformações nos padrões relacionais. As novas gerações parecem cada vez mais dispostas a experimentar diferentes formas de se relacionar, desde arranjos não-monogâmicos até relacionamentos puramente emocionais. Essas tendências, somadas a um maior empoderamento individual e à quebra de alguns tabus sociais, podem efetivamente estar contribuindo para um declínio do amor romântico tradicional.
Não podemos ignorar o impacto que a tecnologia tem tido nesse processo. O surgimento de aplicativos de relacionamento e a crescente digitalização dos nossos vínculos afetivos têm, sem dúvida, alterado a maneira como as pessoas se conhecem e se relacionam. Alguns especialistas acreditam que essa “romantização digital” pode estar enfraquecendo a conexão genuína entre as pessoas.
Então, será que o amor romântico realmente está com os dias contados? A resposta não é simples, pois estamos diante de um fenômeno complexo e em constante evolução. O que podemos afirmar é que as formas de amar e se relacionar estão mudando, e que é importante estarmos abertos a essas transformações e buscarmos compreendê-las melhor. Afinal, o amor, em suas múltiplas manifestações, continua sendo uma das forças mais poderosas e transformadoras da experiência humana.