“Peço desculpas pela espera, mas com a equipe que construímos, a cena será uma grande vitória”, garante Condal. Ele adianta que a Batalha da Goela será a maior produção que a série já fez e que acontecerá logo no início da próxima temporada, cujos roteiros já estão sendo escritos. A previsão é que as filmagens aconteçam no início de 2025.
Condal é sincero ao admitir que “ninguém tem tempo e recursos infinitos” quando se trata de produzir uma série de tamanha escala. O showrunner sempre precisa equilibrar a história e o orçamento, o que levou a equipe a optar por uma temporada com apenas oito episódios.
“Eu sei que todo mundo quer uma temporada nova todo ano, mas essa série é tão complexa que é como se produzíssemos vários longa-metragens toda temporada”, explica Condal. Ele também confirma que “A Casa do Dragão” vai acabar na 4ª temporada, mantendo o mesmo ritmo da segunda temporada em diante.
Condal revela que a série é uma “grande metáfora para a guerra nuclear” e que na terceira temporada “o caldo começa a entornar”, com “grandes explosões e pequenos momentos de nuance entre os personagens”.
Ele nega que a visão de Daemon seja confirmação de que Daenerys seja o “líder prometido”, mas explica que desde o início buscou uma forma de ligar as duas séries, e por isso quis mostrar a extinção e o renascimento dos dragões: “Os dragões são a conexão. Sabemos que neste mundo existem 17 dragões, e que no mundo em que conhecemos Daenerys não existe mais nenhum”.
Após essa entrevista esclarecedora, fico ainda mais empolgado com o futuro de “A Casa do Dragão”. A paciência para aguardar a Batalha da Goela parece valer a pena, considerando a grandiosidade que Condal promete. E a conexão com “Game of Thrones” também me deixa curioso para ver como tudo se desenrolará. Mal posso esperar para a próxima temporada!