O primeiro ponto importante é que os jogos deverão ter um caráter verdadeiramente aleatório, com a utilização de geradores randômicos de números, símbolos, figuras ou objetos. Além disso, as empresas terão que disponibilizar tabelas explicativas sobre os possíveis prêmios e fatores de multiplicação, deixando tudo muito transparente para o jogador.
Outro requisito fundamental é a obtenção de uma certificação por parte dessas empresas, emitida por entidades reconhecidas pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), ligada ao Ministério da Fazenda. Isso vai garantir que elas tenham a capacidade operacional necessária para oferecer esses serviços de forma segura e confiável.
Mas as novidades não param por aí. As ações de comunicação, publicidade, propaganda e marketing dessas casas de aposta também serão regulamentadas, com foco no bem-estar e na saúde dos apostadores.
Segundo o chefe da SPA, Régis Dudena, as empresas terão que seguir normas de transparência em seus contratos com influenciadores e afiliados. E o mais importante: elas poderão ser responsabilizadas por infrações cometidas por essas pessoas.
“Se você está sendo atraído por alguém que diz que você vai ficar rico, vai ganhar dinheiro, ficar mais famosos, isso, possivelmente, é fraude”, declarou Dudena. Então, aqueles influenciadores que prometem ganhos fáceis com o “Jogo do Tigrinho” precisam tomar cuidado, pois as empresas responderão por esse tipo de conduta.
Não há dúvidas de que essas novas regras representam um importante passo para a legalização e a regularização do mercado de jogos online no Brasil. Embora alguns possam considerar as normas um tanto rigorosas, elas têm o objetivo de garantir a segurança e a transparência desse setor, protegendo os jogadores de possíveis fraudes e abusos.
Agora, cabe às empresas e influenciadores se adaptarem a esse novo cenário, seguindo as diretrizes estabelecidas pela SPA. Só assim, o “Jogo do Tigrinho” e outros games do tipo poderão ser desfrutados de forma segura e legal pelos apostadores brasileiros.