Essa revelação chocante vem após o retorno de Halsey à cena musical, com o lançamento de seu single “Lucky”. Ao invés de ser recebida com carinho e apoio, a cantora parece ter sido alvo de uma enxurrada de críticas e comentários maldosos de supostos “fãs”. Halsey deixa claro que não se trata apenas de uma minoria, mas de uma maioria que agora parece tomar conta do espaço.
Como artista, Halsey investiu anos de sua vida se escondendo das interações com o público por medo exatamente desse tipo de reação. Ela chegou a mencionar que quase perdeu a vida durante o período em que esteve doente, e tudo o que conseguia pensar era em melhorar para poder voltar e fazer parte desse universo novamente. Entretanto, agora ela se questiona se realmente vale a pena.
“Não posso me permitir isso espiritualmente”, declarou a cantora, em um momento de profunda frustração e decepção. Halsey parece ter chegado a um ponto onde já não sabe mais o que é esse “isso” do qual faz parte, e se arrepende de ter voltado.
É uma situação lamentável que evidencia o lado tóxico da cultura de fãs, onde aqueles que deveriam ser os maiores apoiadores se transformam em verdugos. A artista expressa sua dor ao ver que a gentileza, a simpatia e a decência humana básica parecem ter sido completamente ausentes nesse espaço que deveria ser de celebração e admiração.
Essa revelação de Halsey nos leva a refletir sobre a responsabilidade que os fãs têm em relação ao bem-estar mental e emocional dos artistas que eles dizem admirar. Afinal, a pressão e a constante crítica podem ter consequências devastadoras, como a cantora tão bem exemplificou.
A história de Halsey serve como um lembrete doloroso de que, por trás do glamour e do sucesso, os artistas também são seres humanos vulneráveis. Eles precisam de compreensão, apoio e respeito, não de julgamento e crueldade, mesmo que venham daqueles que se dizem seus maiores fãs. Que essa experiência sirva como uma chamada para que todos nós repensemos a forma como nos relacionamos com nossos ídolos e artistas favoritos, e possamos cultivar uma cultura de fãs mais empática e saudável.