Nesse caso, os clientes não interagem diretamente com a IA. O sistema está disponível apenas para os atendentes, fornecendo soluções para as queixas mais comuns e informações mais completas sobre o histórico do consumidor. A Vivo afirma que essa abordagem resultou em uma redução de até 9% no tempo de atendimento para pessoas físicas, além de melhorias em indicadores como rechamada e avaliação do cliente.
Obviamente, a adoção da IA no SAC não é um mar de rosas. Os consumidores têm preocupações legítimas, como a dificuldade de contato com um atendente humano, respostas incorretas, segurança de dados e até mesmo discriminação de tratamento. É fundamental que as empresas entendam essas inquietações e trabalhem para construir uma relação de confiança com seus clientes.
Por outro lado, a IA generativa pode ser um aliado poderoso no atendimento ao cliente, desde que implementada de forma correta. Imagine um sistema que possa acessar o histórico de interações do cliente, entender suas necessidades com precisão e fornecer soluções personalizadas, tudo isso de forma ágil e eficiente. Isso poderia melhorar significativamente a experiência do usuário e reduzir a carga de trabalho dos atendentes humanos.
A verdade é que a adoção da inteligência artificial no serviço de atendimento ao cliente é um desafio complexo, com prós e contras a serem considerados. Enquanto a maioria dos consumidores ainda prefere o contato humano, é evidente que a IA tem muito a oferecer quando se trata de agilidade, precisão e acesso a informações.
O desafio agora é encontrar o equilíbrio certo, onde a IA complement e potencialize o trabalho dos atendentes humanos, sem nunca substituí-los completamente. Afinal, o que os clientes realmente querem é uma experiência de atendimento ágil, eficiente e, acima de tudo, empática. E cabe às empresas descobrir a melhor forma de atender a essa demanda.